quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Nosso primeiro encontro - Hamburgo- Alemanha



Depois que Robert e eu resolvemos nos encontrar, é claro que eu não comia, não dormia direito... mas eu já falava com ele há 2 meses, já era caidinha por ele, então eu tinha mesmo é que ir.

Na terça-feira eu fui pra Kolding comprar a passagem de trem. Eu já havia pedido pra minha chefe me liberar mais cedo na sexta-feira pra eu ir pra Hamburgo encontrá-lo. Isso mesmo, eu ia encontrar um rapaz pela primeira vez e iria passar o fim de semana com ele. Doida? nada!

Gente, eu não pensei que eu estaria correndo um risco indo encontrar um holandês na Alemanha. Eu já gostava dele, não pensei que ele poderia ser um maníaco, assassino, doido varrido e nem que ele não apareceria, sendo assim eu ficaria 3 dias na estação de trem sozinha em dias de inverno, isso por que eu não fiz reserva no hostel, eu pedi a ele pra fazer isso. Já imaginou se ele não aparecesse?

Bom, continuando... Na quinta-feira eu estava SUPER, HIPER nervosa. Eu pensei em desistir! Falei pra Winie (minha chefe) que se ele não me enviou nenhum e-mail, era por que ele havia desistido, sendo assim eu também não precisava ir. Detalhe: eu já tinha a passagem, já tinha vestido várias roupas pra ver qual ficava melhor. Coisa que nem precisava, por que era inverno e eu só ficava de casaco :S

Estávamos na academia quando disse aquilo pra ela, e ela me disse que eu não podia desistir, por que ele não desistiria!

Cheguei em casa, abri meu e-mail... e lá estava um e-mail do Robert. Ai meu Deus, ele nao desistiu não! No outro dia, outro e-mail, ele já estava em Hamburgo, iríamos nos ver as 8 da noite. Bom, claro que eu fui né.

Nervosa, feliz, com medo... tudo ao mesmo tempo!

Cheguei na estação central de Hamburgo e liguei pra ele. Ele me disse onde estava, em frente ao Mac Donald´s e então fui encontrá-lo. Quando o vi, ai meu Deus, era ele mesmo (claro). O que quero dizer é, ele é o cara especial que eu estava falando nos últimos 2 meses, todos os dias, que eu pensava o tempo inteiro, dormia pensando nele e acordava pensando também.

Ele me olhou, disse oi e me deu a mão. A mão? eu disse pra ele que não queria a mão não! Eu queria um abraço! kkkkkkkkkkkkkkkk Não acredito que fiz isso

Foi um abraço meio forçado, mas ta valendo.

Bom, comprei o ticket para o metrô e fomos para o hostel. No metrô ele nem sentou do meu lado... que moço tímido! Ou será que eu sou pra frente demais????

Deixei minhas coisas no hostel (detalhe: alojamentos separados, tah?) Dei um presentinho pra ele. Bombons dinamarqueses, coisinhas brasileiras e dois cartões lindos. Ai, eu estava apaixonada! Depois disso saímos pra andar um pouco. Conversamos muito, ou melhor, eu falei muito e foi isso.

No sábado tomamos café da manhã e saímos cedo. Andamos demais e estava um frio daqueles. Fomos à uma torre e encontramos 2 brasileiros lá. Bacana.

Ele não falava nada demais e já fazia horas que estavamos juntos. Bom, eu resolvi preguntar. Ele sempre dizia que gostava muito de mim, que eu era especial... será que algo mudou depois que ele me viu pessoalmente? Perguntei, e ele disse que nada mudou. ai, que bom! hehehe

Depois disso, eu estava mais tranquila, e até pedi a ele pra segurar no braço dele, pois estava frio demais!

Depois de andar de braços dados, mãos dadas... acho que ele ficou mais a vontade.

Ele me convidou pra jantar. Procuramos vários restaurantes e todas as cozinhas fechadas. Já era tarde... fomos pra estação de trem e comemos uma comida muito boa por sinal, tailandesa.

Depois disso, ele pediu pra namorar comigo. Sim, na estação de trem.

Ai eu não respondi, né? Falei que tinha q pensar. Não que eu tivesse que pensar, mas eu não queria responder na estação de trem.

Chegamos em um porto e ai eu disse sim!

Isso foi no dia 10 de março de 2007, o primeiro dia .

No domingo fomos à igreja, passeamos em um parque... e foi lá o nosso primeiro beijo. Era o dia de eu voltar pra Dinamarca também.

Resumindo esse foi o nosso primeiro encontro. E o outro seria na Holanda, 6 semanas depois. O fim de semana que eu conheceria toda a família dele.

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